Verão: tempo de combater as pragas urbanas e o mosquito da dengue

14/01/2025 | Campanha da Dengue, Comunidade

Foto: Reprodução internet

No verão, os condomínios devem ter cuidado redobrado para evitar o aparecimento das pragas urbanas, tão comuns nesta época. Principalmente com as chuvas torrenciais que vem caindo em toda Minas Gerais, o aparecimento de baratas, ratos e escorpiões torna-se mais intenso, por causa da água acumulada e das enchentes.

Mesmo quem não mora em áreas de risco precisa ficar atento. Além de desagradáveis, as pragas urbanas podem transmitir doenças. Um exemplo é a urina de rato, que transmite leptospirose, e o escorpião, cujo veneno da picada pode até matar.

Assim, o síndico deve providenciar a dedetização e desratização do condomínio. Para isso, ele deve procurar uma empresa especializada, que vai utilizar produtos eficazes e seguros para a saúde humana e dos animais de estimação, conforme recomendação do presidente do Sindicon MG, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz. “Muitas vezes, para baratear o custo, o síndico opta por contratar um ‘faz-tudo’ ou ele mesmo aplica o inseticida. Entretanto, é preciso lembrar que o produto é perigoso, é um veneno. A tarefa parece simples, mas todo cuidado é pouco. Vamos lembrar que no Rio de Janeiro, tivemos casos de cães que morreram ao ingerir inseticida aplicado em locais onde eles transitavam”, lembra ele.

Além disso, os condôminos também devem permitir a dedetização nos apartamentos, para que o trabalho não seja perdido. Quem tem animais de estimação deve tomar cuidado redobrado; mais um motivo para que o trabalho seja feito de forma consciente.

Por isso, é importante que o síndico esclareça a importância da dedetização para os condôminos. Muitas vezes, há resistência nos prédios à aplicação do inseticida, ao mesmo tempo em que há reclamação por causa do aumento das baratas, por exemplo.

Aedes – O mosquito da dengue também deve ser outra preocupação de síndicos e condôminos, tanto de condomínios residenciais quanto dos comerciais. 2024 foi o ano recorde da doença no Brasil, com mais de 6,5 milhões de casos, e a preocupação das autoridades de saúde é com a circulação do sorotipo 3 do vírus, para o qual a população não está imunizada.

Assim, é preciso que todos trabalhem pela eliminação de focos de água parada, que é onde o aedes aegypti se reproduz. Calhas, depressão no solo, telhados, lonas, pratinhos de vasos de plantas e brinquedos são alguns dos locais que podem acumular água nas áreas comuns. Dentro dos apartamentos, é preciso limpar a bandeja que apara a água da geladeira. Ali também é comum encontrar criadouros do mosquito.

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