A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite deveria ter acabado no dia 31 de agosto com 95% das crianças brasileiras imunizadas. No entanto, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 86% de meninos e meninas com menos de cinco anos receberam a dose das vacinas, obrigando muitos estados e municípios a prorrogarem a campanha.
O resultado dos esforços até agora preocupa. Isso porque o sarampo já estava erradicado no Brasil e voltou a aparecer com a imigração de pessoas de países onde não há grande cobertura vacinal, como a Venezuela, por exemplo.
Como é uma doença altamente contagiosa, a exposição ao vírus de pessoas não vacinadas pode dar início a uma nova epidemia. Os condomínios, principalmente aqueles com playground são locais bastante propícios para que um surto de sarampo aconteça. Basta que uma criança infectada espirre enquanto brinca com outras para que todas corram o risco de também pegarem a doença. O sarampo é uma enfermidade grave e pode matar.
Em virtude desse alto risco, o Sindicon recomenda aos pais que não deixem de levar seus filhos aos postos de saúde, mesmo aqueles que já receberam alguma dose da vacina. Ao contrário do que se propaga em fake news nas redes sociais, a vacina é segura e eficaz, além de ser a única barreira contra o vírus. Os síndicos podem afixar informações da doença nos quadros de avisos e conversarem com condôminos que têm crianças sobre a importância da prevenção.
A vacina contra o sarampo e contra a pólio é gratuita e está disponível em todos os postos de saúde de BH (confira a lista aqui). Quem mora no interior deve procurar informações sobre locais de vacinação junto às prefeituras municipais.