De acordo com o Ministério da Saúde, Belo Horizonte é uma das 18 capitais brasileiras em alerta para a ocorrência de epidemia de dengue. De 2014 para cá, além da dengue, também há registros da febre chikungunya, igualmente grave.
O forte calor que vem fazendo na capital, mesmo com o fim do verão é o cenário propício para a procriação do mosquito aedes aegypt, transmissor das doenças, ainda que esteja chovendo pouco. Isso porque o mosquito pode depositar seus ovos até na água parada de uma tampinha de garrafa, por exemplo.
Por isso, é importante que os síndicos verfiquem as áreas comuns e alertem os moradores para que cada um faça a sua parte.
Veja alguns cuidados que podem ser tomados no condomínio:
- Usar telas de nylon em ralos e canaletas externas;
- Instalação de tampa abre e fecha nos ralos;
- Limpeza periódica das calhas. A medida evita o acúmulo de água e previne, além da formação de criadouro, vazamentos e infiltrações no edifício;
- Manter as caixas d´água sempre tampadas e limpas periodicamente;
- Cuidar para que os recipientes descartados, como garrafas, latas e embalagens descartáveis sejam acondicionados em locais com tampa e recolhidos constantemente pelo serviço de limpeza urbana;
- Pratos de vasos de plantas não devem ser utilizados;
- Nos jardins planejados, as bromélias devem ser substituídas por plantas que não acumulem água;
- Moradores devem ser orientados a manterem vasos sanitários com as tampas abaixadas e evitar água acumulada em baldes.
Identificando o mosquito – O Aedes aegypt tem o corpo listrado de branco. Ele costuma picar no início da manhã ou fim da tarde e prefere a região das canelas, tornozelos e pés.
O Aedes, ao contrário do Anopheles, que pica à noite, não faz aquele barulho irritante durante o vôo. Por isso, é importante ficar atento, porque ele pica sem aviso.
Se mesmo com as medidas preventivas, o mosquito continuar aparecendo, é recomendável o uso de repelentes de ambiente e de uso pessoal.