A prefeitura de Belo Horizonte determinou o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra o coronavírus a partir do dia 14 de junho. O motivo foi o aumento significativo do número de casos de Covid-19 na cidade desde que a obrigatoriedade havia sido suspensa, no fim de abril.
De acordo com dados da PBH, entre 1º e 7 de maio, foram realizados 6.531 exames, com taxa de positividade de 6%. Já entre o período de 29 de maio e 4 de junho de 2022, foram 20.964 testes, com 19% de positividade. Os exames foram realizados na rede própria do município.
A incidência de Covid-19 também aumentou. De acordo com os dados do quantitativo acumulado em 14 dias, em 19 de maio o número de novos casos era de 112,9 por 100 mil habitantes. De acordo com dados mais recentes, de 8 de junho, são 156 casos confirmados por 100 mil habitantes.
Por isso, as máscaras voltam a ser de uso obrigatório em todos os locais que não sejam ao ar livre, como transporte público e unidades de saúde (como já estava em vigor), shoppings, cinemas, teatros, escolas, lojas e demais estabelecimentos fechados. A determinação vale, a princípio, até o dia 31 de julho, quando a PBH volta a analisar os números para saber se será possível voltar ao uso facultativo ou não.
Municípios da região metropolitana e do interior do estado, como Contagem, Betim, Confins, Nova Lima, Pouso Alegre, Lavras, Santa Rita do Sapucai, Monte Sião, entre outras, também voltaram a determinar a proteção facial, diante da ameaça da quarta onda da Covid.
Nos condomínios, o Sindicon MG recomenda que a norma também seja seguida, tanto nos comerciais, quanto nos residenciais ou mistos. Assim, a máscara deve ser utilizada nos elevadores, corredores, portarias, escadarias, academias e demais dependências que não estiverem ao ar livre. O sindicato também recomenda a limpeza reforçada de todos os ambientes e a disponibilização de álcool em gel para os frequentadores. “Todos devemos seguir as recomendações das autoridades de saúde, para que possamos combater a Covid-19. Essa é uma tarefa que exige esforço coletivo para que fiquemos livres da pandemia o quanto antes”, aconselha o presidente do Sindicon MG, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.
Outra recomendação da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte é que toda a população complete o esquema vacinal para se proteger dos sintomas graves da Covid-19. Ainda está abaixo da meta a aplicação da segunda dose em crianças de 5 a 11 anos, e da quarta dose nos públicos já convocados.
Para conferir as datas e locais de vacinação, o cidadão pode acessar o site www.prefeitura.pbh.gov.br e clicar no link “Campanha de Vacinacão”.