Dengue avança em MG; combate ao aedes é urgente

13/03/2019 | Campanha da Dengue

Minas Gerais já registrou, em 2019, 44.230 casos prováveis de dengue. Duas mortes já foram confirmadas (em Betim, na RMBH e Uberlândia, no Triângulo Mineiro) e outras 18 estão sendo investigadas. Foram 640 registros de chikungunya e 187 de zika vírus. Os dados são do boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado no dia 12 de março.

O número de notificações de dengue somente nas primeiras 10 semanas do ano já é maior do que de todo ano passado. Em 2018, foram notificados 30.022 casos. A chuva intensa e o forte calor que tem feito desde o início do verão são os principais fatores para a reprodução do mosquito transmissor das doenças, o aedes aegypti. Além disso, começou a circular no estado um novo tipo de vírus contra o qual a população não está imune.

Por isso, toda a sociedade deve ficar atenta e tomar as medidas necessárias para evitar o acúmulo de água parada e impedir a reprodução do aedes.

Nos condomínios, algumas ações simples podem contribuir para manter a saúde de condôminos e funcionários. Assim, diariamente deve ser feita a verificação se há:

  • Calhas entupidas, que retém água da chuva
  • Telhas quebradas que formam poças de água da chuva
  • Ralos destampados
  • Brinquedos nos playgrounds a céu aberto que podem formar poças de água
  • Lonas que condôminos podem usar para proteger os carros em garagens descobertas
  • Pneus velhos, latas de tinta ou outro tipo de entulho exposto à chuva
  • Pratos de vasos de plantas
  • Bordas sujas de piscinas
  • Caixas d’água destampadas ou mal tampadas
  • Qualquer superfície que acumule água

Além disso, os condôminos devem verificar:

  • Jardineiras das janelas
  • Vasos sanitários com pouco uso ou não utilizados
  • Objetos espalhados por áreas privativas
  • Coberturas com irregularidades no piso que propiciem acúmulo de água
  • Garrafas, tampinhas, copos ou outros vasilhames expostos à chuva
  • Bandejas de ar condicionado ou climatizadores
  • Pratinhos de vasos de plantas
  • Bebedouros de pets
  • Tanques de lavar roupa
  • Vão entre as lâminas do box do banheiro

Estes são alguns dos lugares mais evidentes, mas qualquer superfície que acumule água deve ser frequentemente limpa e seca.

Os síndicos têm papel fundamental na sensibilização dos moradores dos condomínios. Um mosquito infectado pelo vírus de qualquer uma das doenças citadas acima pode contaminar várias pessoas no mesmo prédio.

É preciso a boa vontade, consciência e participação de todos para frear a dengue, a chikungunya e a zika.

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