Contas de água e luz ficam mais caras em MG

01/08/2019 | Geral

O mês de agosto já começa com as conta de água e luz mais caras para os consumidores mineiros.

O reajuste médio na tarifa da Copasa é de 11,6% para os consumidores residenciais. O percentual é mais que o dobro da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio de 2018 a maio de 2019, que foi de 4,66%. O aumento foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) no fim de junho. Agora, os usuários residenciais de água, coleta e tratamento de esgoto e que consomem 10 m³ (10 mil litros) mensais deixam de pagar contas de R$ 72,93 e passam a pagar R$ 81,41. Por meio de nota, a Arsae afirmou que considera que “os valores obedecem a critérios de capacidade de pagamento dos usuários da Copasa, mantendo o patamar de comprometimento da renda abaixo de 3%, que é o padrão sugerido pela ONU (Organização das Nações Unidas)”.

Já a tarifa de energia elétrica será impactada pela mudança da bandeira amarela pela vermelha, o que significa aumento de R$ 1,50 para R$ 4 de acréscimo a cada 100 kWh consumidos. A mudança foi justificada pela seca nesta época do ano.

Nos condomínios, o impacto dos reajustes é enorme, principalmente em relação à agua. Nos prédios onde não há consumo individualizado, os condôminos costumam se sentir menos estimulados a economizar. Mesmo assim, o Sindicon MG recomenda que os síndicos conversem com os moradores e funcionários para que todos entendam a necessidade de gastar menos. Algumas medidas são mais fáceis e urgentes: deixar a mangueira de lado e usar baldes na lavagem de áreas comuns é a principal delas. Também é preciso verificar se não há qualquer vazamento e conscientizar os condôminos a reduzir o consumo dentro das unidades, principalmente na hora do banho. Os condomínios também podem avaliar a possibilidade de instalar um sistema de medição individual do gasto. Hoje, há mais empresas no mercado e competitividade nos preços.

Em relação à energia, os condomínios devem sempre preferir as lâmpadas de LED (mais econômicas) e instalar sensores de presença nas áreas comuns. O síndico também deve contratar um especialista para verificar se não há nenhuma tomada mal instalada ou com fuga de energia e, claro, procurar e eliminar situações de risco de curto circuito. Atualizar a fiação e trocar tomadas antigas também pode ajudar a economizar. Para as áreas de lazer e salão de festa, o condomínio também pode optar por eletrodomésticos com menos consumo dentro da escala de A a E, dentro das normas do Inmetro. A classe “A” é a que menos gasta energia.

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