Para evitar que os condomínios tenham focos do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, síndicos, funcionários e moradores devem se unir e tomar medidas para evitar água parada. Desentupir calhas e ralos, conferir se a caixa d´agua está tampada e retirar os pratos dos vasos de plantas são alguns dos exemplos mais básicos.
Se o prédio tem piscina, é preciso redobrar a atenção. Aplicar o cloro na quantidade recomendada é o primeiro passo, mas não é suficiente. A empresa ou pessoa responsável pela manutenção deve cuidar também da limpeza. É preciso escovar bem as bordas, porque é nas paredes, logo acima do nível da água, que as fêmeas do mosquito depositam os ovos. Cada mosquito põe, em média de 100 a 150 ovos por vez e eles podem resistir até dois anos, aguardando condições favoráveis para eclodirem. Depois disso, bastam apenas 10 dias para que cheguem à fase em que podem picar e transmitir os vírus.
No verão é ainda mais importante ficar de olho nesse detalhe, independentemente do uso que a piscina tem. Durante o calor, a piscina é constantemente usada e precisa ter água tratada, filtrada e as bordas limpas frequentemente.
Por outro lado, há os condomínios que preferem não utilizar a piscina para reduzir o consumo de água. O resultado são muitos reservatórios vazios, mas com possibilidade de acumular pequenas quantidades de água, que favorecem a deposição de grandes quantidades de ovos.
E não se esqueça de contratar empresa confiável e com boas referências para o cuidado com a piscina.