No mês de maio, a Cemig realizou uma operação para combater uso ilegal de energia elétrica em um condomínio da região metropolitana de Belo Horizonte. Lá, foram encontradas suspeitas de fraude em nove de 15 aparelhos inspecionados, os famosos ‘gatos’.
Essa situação não é incomum. De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais, o prejuízo anual é de R$ 300 milhões com os furtos de energia. A empresa diz ainda, que a tarifa de energia poderia ser 5% mais barata se ao houvesse as ligações clandestinas.
Nos condomínios, cabe aos síndicos solicitarem inspeções sempre que perceberem diferenças bruscas na conta de luz do edifício. Quando isso acontece, pode estar havendo fuga de energia – e aí, é preciso corrigir o problema – ou alguém está usando irregularmente e para fins particulares a eletricidade que é de todos. “Infelizmente, esse problema é bastante comum nos condomínios. Por isso, o síndico deve ficar muito atento aos valores da conta de luz. Se ele descobrir que alguém está fazendo ‘gato’, ele deve mandar cortar imediatamente”, alerta o presidente do Sindicon, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.
Para isso, segundo o presidente, o síndico deve chamar um técnico e ter uma testemunha, para se resguardar de qualquer reclamação. Em seguida, ele deve avaliar quais providências pode tomar em relação ao condômino responsável pelo furto de energia.
Caso o síndico ou condômino desconfie de ‘gato’ na rede elétrica do condomínio, pode ligar para o número 116.