Além da dengue, chicungunya e zika vírus, o aedes aegypti também está relacionado à síndrome de Guillain-Barré. A doença atinge o sistema neurológico e causa paralisia, iniciando pelos membros inferiores até atingir o sistema respiratório. Casos da síndrome, embora incomuns, já foram registrados no Brasil. (saiba mais sobre a doença: https://www.ebc.com.br/noticias/saude/2015/07/sindrome-de-guillain-barre-entenda-doenca)
No entanto, as ocorrências mais recentes têm sido associadas às doenças transmitidas pelo aedes. Um caso de morte foi registrado em Ribeirão Preto (SP). Um paciente que estava internado na Santa Casa com a síndrome também havia adquirido dengue. Já na unidade hospitalar apresentou pneumonia, choque séptico e insuficiência nos órgãos. O organismo não resistiu e ele morreu depois de uma semana.
Os cientistas e médicos agora pesquisam a relação do Guillain-Barré com a transmissão de dengue, chicungunya e zika vírus, mas além desse, outros casos já mostram que uma doença pode abrir portas para a outra.
Por isso, é fundamental que todos se envolvam na luta contra o aedes. Mesmo se o seu vizinho não se dedica a eliminar os focos do mosquito, cuide bem da sua casa e dê o exemplo. O mosquito se adapta facilmente e tem se tornado mais resistente a inseticidas e repelentes. Assim, é fundamental não dar chances para que ele procrie. Jogue fora todo material inservível que possa acumular água parada, limpe regularmente as piscinas, mantenha desobstruídas calhas e telhados, vede os ralos, limpe todo o reservatório de água que tiver em casa, não utilize pratos de vasos de plantas e atenda à vista do agente de saúde.