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Dengue avança silenciosamente em MG; condomínios devem ficar livres do aedes

02/03/2022 Sindicon Comunidade

Reprodução

Minas Gerais registrou, até o dia 15 de fevereiro deste ano, 4.971 casos notificados de dengue, com 1.289 confirmações. Desse total, uma morte foi confirmada - no município de Espinosa, no norte do estado - e dois estão em investigação. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Em relação à chikungunya, são 317 notificações e 30 confirmações. E em relação à zika, são nove casos prováveis e três confirmados.

Os números ainda não são tão altos como já observados em anos anteriores, mas o verão de 2022 reúne as condições ideais para que o número de casos cresça significativamente: muita chuva e temperaturas elevadas. Some-se a isso, a grande procura nos hospitais por pessoas com sintomas da Covid-19 e a situação pode se complicar.

Por isso, toda a sociedade deve ficar atenta e tomar as medidas necessárias para evitar o acúmulo de água parada e impedir a reprodução do aedes aegypt, o pernilongo transmissor dessas doenças.

Nos condomínios, algumas ações simples podem contribuir para manter a saúde de condôminos e funcionários. Assim, diariamente deve ser feita a verificação se há: calhas entupidas, que retém água da chuva; telhas quebradas que formam poças de água da chuva, ralos destampados; brinquedos nos playgrounds a céu aberto que podem formar poças de água; lonas que condôminos podem usar para proteger os carros em garagens descobertas; pneus velhos, latas de tinta ou outro tipo de entulho exposto à chuva; pratos de vasos de plantas; bordas sujas de piscinas; caixas d’água destampadas ou mal tampadas; qualquer superfície que acumule água.

Além disso, os condôminos devem verificar: jardineiras das janelas; vasos sanitários com pouco uso ou não utilizados; objetos espalhados por áreas privativas; coberturas com irregularidades no piso que propiciem acúmulo de água; garrafas, tampinhas, copos ou outros vasilhames expostos à chuva; bandejas de ar condicionado ou climatizadores; pratinhos de vasos de plantas; bebedouros de pets; tanques de lavar roupa; vão entre as lâminas do box do banheiro. Esses são alguns dos lugares mais evidentes, mas qualquer superfície que acumule água deve ser frequentemente limpa e seca.

“Os síndicos têm papel fundamental na sensibilização dos moradores dos condomínios. Um mosquito infectado pelo vírus de qualquer uma das doenças citadas acima pode contaminar várias pessoas no mesmo prédio”, afirma o presidente do Sindicon MG, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.

É preciso a boa vontade, consciência e participação de todos para frear a dengue, a chikungunya e a zika.

 

 

Assessoria para síndicos de condomínios associados

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