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Conta de água fica mais barata, mas não compensa aumento do custo da energia elétrica

30/06/2021 Sindicon Comunidade

Reprodução

A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) autorizou a Copasa a reduzir em 1,52%, em média, as tarifas de água em Minas Gerais. A resolução nº 154/2021 foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 29 de junho.

Segundo o governo de Minas, também foram autorizadas as novas regras para o próximo ciclo tarifário (2021 a 2025). Já aprovadas, as novas regras devem ser aplicadas a partir de primeiro de agosto. A nova tarifa representa o valor de 74% da tarifa de água, bem inferior aos 100% atuais para quem tem o esgoto tratado.

Ainda de acordo com as informações oficiais, a redução no valor final da conta dependerá do volume consumido e da categoria na qual o usuário está inserido.

Porém, segundo a Arsae, a maioria dos consumidores vai perceber uma redução das faturas. Um usuário residencial com água, coleta e tratamento de esgoto que consome até 5m³, por exemplo, deixará de pagar uma conta de R$ 36,04 e passará a pagar R$ 30,64, uma redução de 14,98%.

Para o Sindicon MG, essa redução é muito significativa, principalmente para os condomínios que não têm individualização de água. “Em alguns prédios, é difícil conseguir que as unidades reduzam o consumo de água porque não há incentivo, já que todos pagam sempre o mesmo valor, salvo as coberturas ou áreas privativas, que pagam a taxa condominial por fração ideal”, analisa o presidente do sindicato, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiróz.

Porém... – Se a Copasa poderá reduzir o valor da conta de água, por outro lado, a Cemig terá que realizar aumento de 52% na tarifa de energia elétrica a partir de 1º de julho. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), decidiu, no dia 29 de junho, por novo aumento na tarifa extra de energia, que já está na bandeira vermelha patamar 2. O novo valor passa de R$6,24 para R$9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Isso significa que uma conta média de R$130 pode passar dos R$200 se não houver economia. A justificativa do governo federal é a falta de chuvas. De acordo com o Sistema Nacional de Meteorologia, 2021 será o ano mais seco das últimas nove décadas.

Por isso, a recomendação é que os condomínios adotem medidas de redução de gastos, tanto de água quanto de luz, não só para aliviar as contas, como também para contribuir com o meio ambiente.

Entre as medidas que podem ser adotadas nos prédios e nos apartamentos, estão:

  • Checar por vazamentos aparentes e não aparentes;
  • Inspecionar as instalações elétricas para verificar se há fuga de energia e reparar possíveis falhas;
  • Orientar funcionários a evitar o uso de mangueiras e outros equipamentos de limpeza que promovam uso maior e até desperdício de água;
  • Racionalizar o uso de áreas comuns, como elevadores, que consomem muita energia;
  • Instalar sensores de presença para evitar que lâmpadas permaneçam acesas sem necessidade;
  • Fazer campanha de conscientização para que as unidades reduzam o consumo de água: banhos curtos, fechar a torneira ao escovar os dentes e ao ensaboar louças; juntar bastante roupa para utilizar a máquina de lavar e o ferro de passar são algumas das dicas.

 

 

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