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Crianças em condomínio – segurança em primeiro lugar

04/02/2019 Sindicon Comunidade

Reprodução

O atendimento do Corpo de Bombeiros para resgatar uma criança de pouco mais de um ano que ficou presa dentro do apartamento em um bairro de Belo Horizonte, em meados de janeiro, reascende a discussão sobre a importância do cuidado com as crianças em condomínio. Dentro e fora das unidades residenciais, situações ou equipamentos atrativos para os pequenos podem se transformar em perigo. Por isso, é responsabilidade dos pais e do síndico zelar pelo bem estar da meninada.

A regra mais importante é nunca deixar as crianças brincando sem supervisão. Principalmente em condomínios com piscina e sala de ginástica, que são um chamado à curiosidade. São vários os casos de crianças que se afogaram por causa de um minuto de descuido do responsável. Também durante o período de férias escolares, um porteiro de um prédio de Serra (ES) foi um verdadeiro herói ao resgatar um menino que caiu na piscina do prédio quando ninguém mais estava olhando.

Para evitar situações como essa, além da presença de um adulto, é preciso que o condomínio estabeleça uma forma de controle do acesso a esses locais. “Eu sempre recomendo que a área da piscina e a sala de ginástica fiquem trancadas, com a chave na portaria. Somente um adulto pode pegá-la. Assim, evita-se que crianças sozinhas tenham acesso a locais não seguros”, explica o presidente do Sindicon MG, advogado especializado em direito condominial, Carlos Eduardo Alves de Queiroz.

Garagem - Outro ponto essencial é proibir a presença das crianças na garagem. Infelizmente, ocasionalmente acontecem casos de crianças atropeladas por motoristas que não as viram enquanto manobravam na vaga; às vezes, os próprios pais são os responsáveis, abalando para sempre toda a família. Além disso, brincadeiras com bolas, patins ou patinetes, por exemplo, podem danificar os carros e causar atrito entre vizinhos. Por isso, o síndico deve deixar a proibição clara no Regimento Interno e emitir avisos e notificações sempre que houver desobediência. “Garagem não é playground e pode ser um lugar bem perigoso”, afirma Carlos Eduardo.

Janelas – Já dentro das unidades, os pais devem se certificar de criar o ambiente mais seguro para os filhos. Entre as medidas mais importantes está a proteção das janelas. É preciso colocar grades ou telas resistentes nas janelas (respeitando o padrão da fachada do prédio) e nunca deixando ao alcance cadeiras, sofás, escadas ou outro objeto que os pequenos possam escalar para chegar à janela.

Os responsáveis pelas crianças também devem se certificar que produtos de limpeza, cosméticos e remédios não estejam ao alcance de meninas e meninos. A intoxicação por substâncias perigosas é um dos mais frequentes acidentes domésticos registrados com crianças. O gás deve estar sempre fechado e facas, canivetes e armas de fogo devem ficar em locais bem seguros.

Segundo Carlos Eduardo, a vigilância sobre as crianças não pode acontecer só nas férias. “Em janeiro há um número maior de crianças em casa, mas durante todo o ano é necessário que pais e responsáveis se atentem para o que elas estão fazendo e se o ambiente é o mais seguro possível. Acidentes podem acontecer em um rápido instante de descuido. Por isso, é desejável que elas estejam sempre protegidas”, recomenda ele.

 

 

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