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Brasil enfrenta surto de sarampo; veja como proteger o condomínio

04/09/2019 Sindicon Comunidade

Reprodução

O sarampo, que foi considerado erradicado do Brasil em 2016, voltou com tudo em 2019. Segundo dados do Ministério da Saúde, até o dia 24 de agosto, 2.231 casos da doença foram confirmados em 87 municípios do país. O recordista de casos é o estado de São Paulo, com mais de 2 mil e 200 confirmações.

Do início de 2019 até 4 de setembro foram notificados 310 casos suspeitos de sarampo provenientes de 110 municípios no estado de Minas Gerais. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde. Destes, 159 foram descartados, 138 estão sob investigação e 13 casos foram confirmados.

O sarampo é uma doença de fácil transmissão; por isso, está se espalhando com tanta facilidade. Os meios mais comuns de contágio são por meio de tosse e espirro, que se dispersam no ambiente se não forem impedidos. E é exatamente isso que faz com que o condomínio seja um lugar propício para a transmissão.

O síndico deve orientar os condôminos, funcionários, prestadores de serviço e demais usuários do condomínio a adotarem as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde para evitar o contágio. Especialmente em ambientes fechados, como dentro das unidades, nos elevadores, salões de festa ou academias, o ideal é que todos, independentemente de apresentarem sintomas ou não, protejam a boca e o nariz com a dobra do cotovelo ao tossir e espirrar. O hábito, além de seguro, demonstra boa educação. Também é importante não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal com outras pessoas.

E o mais importante: manter o cartão de vacinação em dia, tanto para crianças quanto para adultos. O esquema vacinal vigente é de duas doses de vacina para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, sendo uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade, até 29 anos o indivíduo deverá ter duas doses.

Os tipos de vacinas que protegem contra o sarampo são:

Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;

Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;

Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

A Secretaria Estadual de Saúde recomenda a vacinação especialmente para quem vai viajar para São Paulo, onde a maioria dos casos está concentrada. Até o fim da primeira quinzena de setembro, haverá um posto de vacinação no Aeroporto de Confins para atender os viajantes.

Mais informações sobre o sarampo podem ser vistas no site http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo.

 

 

Assessoria para síndicos de condomínios associados

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