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Síndicos devem incentivar pais a vacinarem os filhos

03/09/2018 Sindicon Legislação

Reprodução

A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite deveria ter acabado no dia 31 de agosto com 95% das crianças brasileiras imunizadas. No entanto, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 86% de meninos e meninas com menos de cinco anos receberam a dose das vacinas, obrigando muitos estados e municípios a prorrogarem a campanha.

O resultado dos esforços até agora preocupa. Isso porque o sarampo já estava erradicado no Brasil e voltou a aparecer com a imigração de pessoas de países onde não há grande cobertura vacinal, como a Venezuela, por exemplo.

Como é uma doença altamente contagiosa, a exposição ao vírus de pessoas não vacinadas pode dar início a uma nova epidemia. Os condomínios, principalmente aqueles com playground são locais bastante propícios para que um surto de sarampo aconteça. Basta que uma criança infectada espirre enquanto brinca com outras para que todas corram o risco de também pegarem a doença. O sarampo é uma enfermidade grave e pode matar.

Em virtude desse alto risco, o Sindicon recomenda aos pais que não deixem de levar seus filhos aos postos de saúde, mesmo aqueles que já receberam alguma dose da vacina. Ao contrário do que se propaga em fake news nas redes sociais, a vacina é segura e eficaz, além de ser a única barreira contra o vírus. Os síndicos podem afixar informações da doença nos quadros de avisos e conversarem com condôminos que têm crianças sobre a importância da prevenção.

A vacina contra o sarampo e contra a pólio é gratuita e está disponível em todos os postos de saúde de BH (confira a lista aqui). Quem mora no interior deve procurar informações sobre locais de vacinação junto às prefeituras municipais.

   Sarampo

Sintomas: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca. A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.

Transmissão: A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas.

Prevenção: Vacinação

   Poliomielite

Sintomas: A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas (forma subclínica) ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe - febre e dor de garganta - ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarréia. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença (paralisia infantil), que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Transmissão: Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença. O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

Prevenção: A poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos.

Fonte: Instituto de Tecnologia em Imunológicos Bio-Manhuinhos – Fundação Oswaldo Cruz
Portal Fiocruz

 

 

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