Dengue explode em MG no início de 2018; moradores devem combater aedes aegypti
Não é só a febre amarela que tem assustado os moradores de Minas Gerais (81 casos confirmados, com 36 mortes até o dia 30 de janeiro). A dengue e a chicungunya também têm grande número de registros no estado. De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, do dia 1º ao dia 29 de janeiro, foram registrados 2.221 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) da doença, crescimento de quase 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, há uma morte em investigação para dengue em 2018. Em relação à Febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 496 casos prováveis da doença. Não foi registrado, até o momento, óbito confirmado ou em investigação. Já em relação à Zika, foram registrados 17 casos prováveis em 2018, até a data de atualização do boletim. Todas essas doenças são transmitidas pelo aedes aegypti, que encontrou no forte calor e chuva abundante neste verão as condições ideais para se reproduzir. Por isso, é fundamental que a população intensifique a eliminação dos criadouros do mosquito. Sabe-se que todo local que acumula água – seja limpa ou não – é propício para que a fêmea do mosquito ponha os ovos. Mas, você sabe onde no seu condomínio pode haver criadouros? Confira alguns lugares para verificar: Além disso, os condôminos devem verificar: Estes são alguns dos lugares mais evidentes, mas qualquer superfície que acumule água deve ser frequentemente limpa e seca. Os síndicos têm papel fundamental na sensibilização dos moradores dos condomínios. Um mosquito infectado pelo vírus de qualquer uma das doenças citadas acima pode infectar várias pessoas no mesmo prédio. Um segundo mosquito pode picar uma pessoa doente pode espalhar o vírus para outras pessoas saudáveis e assim o ciclo de contaminação e o surto das doenças se forma. É preciso a boa vontade, consciência e participação de todos para frear a dengue, chicungunya e zika.